Olham os
poetas as crianças das vielas,
mas não
pedem cançonetas, mas não pedem baladas.
O que
elas pedem é que gritemos por elas,
as
crianças sem livros,
sem
ternura, sem janelas, as crianças dos
versos
que são como pedradas.
(Sidónio Muralha,
poeta português)
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