O CEI Almerinda de Albuquerque recebeu as crianças para o segundo semestre letivo com muita brincadeira e música. O Boi da Cara Preta esteve presente na Hora da História e antes do repouso. A personagem do nosso folclore faz tanto sucesso no centro que virou até tema de projeto. Veja a seguir.
1.
IDENTIFICAÇÃO
Projeto: O Boi da Cara de Todas as Cores
Período: 03/08/2015 a 04/09//2015
Grupos
Envolvidos: Educadoras, crianças
e pais do CEI Almerinda de Albuquerque
2.
JUSTIFICATIVA
A Resolução Nº 05, de 17 de dezembro de 2009, do Conselho Nacional de
Educação, determina no Artigo 9º, Inciso XI, que “as práticas
pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter
como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências
que propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e
tradições culturais brasileiras”. Assim, o CEI Almerinda de Albuquerque inclui
em sua rotina diária brincadeiras populares e cantigas de roda como forma de
aproximar o folclore da realidade das crianças. Além de estimular o movimento,
fundamental para a faixa etária atendida no centro (1 a 3 anos), elas favorecem
a interação com as linguagens gestual, verbal e musical.
Durante
o projeto Cantos, Encantos e Acalantos realizamos
algumas atividades envolvendo o Boi Bumbá (audição de música, danças, pinturas
e colagens em gravuras, etc.). O Boi encantou tanto os pequenos que adquirimos
o livro O Boi da Cara de Todas as Cores (Clarisse
Ilgenfritz, Editora Armazém da Cultura) para animar a Hora da História. A
contação fez o maior sucesso e resolvemos transformar essa personagem no
anfitrião de uma festa que vai acontecer durante todo o mês de agosto no CEI. A
ideia é deixar que O Boi da Cara de Todas
as Cores (nome emprestado do livro para o projeto) convide personagens do
folclore brasileiro para interagir com as crianças, que também vão explorar
brinquedos e brincadeiras tradicionais.
3.
OBJETIVOS
· Resgatar
brincadeiras e brinquedos populares a fim de estimular o contato das
crianças com a cultura infantil ancestral de seus pais ou responsáveis e
familiares.
·
Promover a interação das crianças com as
linguagens gestual, verbal, musical, dramática e plástica a partir das
tradições culturais brasileiras.
Em atendimento à Resolução Nº 05 do Conselho Nacional de Educação, durante o desenvolvimento do projeto serão garantidas às crianças experiências que:
I -
promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências
sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla,
expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
II -
favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo
domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal,
plástica, dramática e musical;
III -
possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação
com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros
textuais orais e escritos;
IV -
recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas,
medidas, formas e orientações espaço temporais;
V -
ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e
coletivas;
VI -
possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia
das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar;
VII –
possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos
culturais, que alarguem seus padrões de referência e identidades no diálogo e
reconhecimento da diversidade.
VIII -
incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a
indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao
tempo e à natureza;
IX -
promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas
manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança,
teatro, poesia e literatura;
X –
promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da
biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não
desperdício dos recursos naturais.
XI – propiciem
a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições
culturais brasileiras;
XII -
possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas
fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos;
· Contação de histórias (O Boi da Cara de Todas as Cores; Saci, o Amigo da Floresta; Curupira; A
Mula-sem-cabeça; Lobisomem; A Festa no Céu; Iara, a Mãe D’água, etc.).
·
Brincadeira do Boi Bumbá
·
Exploração do Baú de Brinquedos
Tradicionais
·
Construção de brinquedos com sucata (milonga,
peteca, pipa). Convidar os pais das crianças para participar da atividade.
·
Brincadeiras de Roda
·
Audição de músicas folclóricas
·
Teatro com personagens do nosso folclore
·
Brincadeiras diversas (Jogo de Bila, Corrida do
Saci, Boliche com personagens do folclore, Corrida do Saco, Dança da Laranja,
Corrida do Ovo na Colher, Acerte a Lata, Boca do Palhaço, Cabra-Cega,
Esconde-Esconde, Estátua, Amarelinha, Morto-Vivo, Pula Corda, Bambolê, Corrida
de cavalinhos de pau, Dança das Cadeiras, Cabo de Guerra, Bola no Lençol,
Pula-Pipoca...)
·
Desenho livre e orientado
·
Confecção de painel com brincadeiras
tradicionais
·
Teatro de Dedoches/Fantoches
·
Pintura em diferentes suportes (tecido, azulejo,
bandeja de isopor, prato de papelão, cartolina, etc.)
·
Modelagem com argila
·
Arte com areia colorida na garrafinha
·
Atividade com tampinhas coloridas
·
Circuito psicomotor
·
Exibição de vídeos
·
Degustação de comidas típicas
6. AVALIAÇÃO
A avaliação acontecerá durante todo o projeto, por meio das observações
acerca do envolvimento das crianças nas diversas atividades desenvolvidas. O
registro deverá ser feito no Caderno de Registro Diário do Professor. Sugere-se
a produção de fotos e vídeos das experiências.
7. REFERÊNCIAS
BRASIL. Resolução Nº 5. Conselho Nacional de Educação. Câmara da Educação
Básica. Brasília, 2009.
BRASIL, Secretaria da Educação Fundamental. Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil:
Artes- Brasília MEC/SEF, 1998.
PECHI, Daniela. O Jeito Certo de
Trabalhar o Folclore. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/jeito-certo-trabalhar-folclore-635351.shtml. Acesso em 03/08/2015.
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