Quando
a escritora Tatiana Belinky, autora de Dez
Sacizinhos, Um Caldeirão de Poemas,
O Grande Rabanete e tantos outros
livros infantis, perguntou ao pediatra, nos idos de 1940, em que momento
deveria começar a educar seu filho, então com três meses de vida, ouviu como
resposta: "Você já está atrasada". Parece, mas não é mera frase de
efeito. Não há idade para dar início à educação de uma criança - e isso vale
também para o incentivo à leitura. Os bebês podem até não entender todo o
enredo de uma história, mas a leitura em voz alta os coloca em contato com
outras dimensões das linguagens oral e escrita, que serão importantes em seu
desenvolvimento. Eles percebem que a fala do dia a dia é diferente daquela
usada numa leitura, que tem outro ritmo e outra emoção. A Resolução Nº 5 do Conselho
Nacional de Educação aponta no artigo 9º, Inciso III, que as práticas
pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem possibilitar
às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a
linguagem oral e escrita e o convívio com diferentes suportes e gêneros
textuais. Atenta a essas determinações, a educadora Leidiane Costa escolheu um
livro adequado à faixa etária da turma do Infantil 2 e divertiu os pequenos na
Hora da História.
Fonte:
PRIOLLI, Júlia. Fraldas e Livros: a
importância da leitura para a primeira infância. Disponível em http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/fraldas-livros-423723.shtml Acesso em 03 fev. 2016.
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