quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

CONTANDO HISTÓRIAS PARA CRIANÇAS

Quando a escritora Tatiana Belinky, autora de Dez Sacizinhos, Um Caldeirão de Poemas, O Grande Rabanete e tantos outros livros infantis, perguntou ao pediatra, nos idos de 1940, em que momento deveria começar a educar seu filho, então com três meses de vida, ouviu como resposta: "Você já está atrasada". Parece, mas não é mera frase de efeito. Não há idade para dar início à educação de uma criança - e isso vale também para o incentivo à leitura. Os bebês podem até não entender todo o enredo de uma história, mas a leitura em voz alta os coloca em contato com outras dimensões das linguagens oral e escrita, que serão importantes em seu desenvolvimento. Eles percebem que a fala do dia a dia é diferente daquela usada numa leitura, que tem outro ritmo e outra emoção. A Resolução Nº 5 do Conselho Nacional de Educação aponta no artigo 9º, Inciso III, que as práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem possibilitar às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita e o convívio com diferentes suportes e gêneros textuais. Atenta a essas determinações, a educadora Leidiane Costa escolheu um livro adequado à faixa etária da turma do Infantil 2 e divertiu os pequenos na Hora da História.

Fonte: PRIOLLI, Júlia. Fraldas e Livros: a importância da leitura para a primeira infância. Disponível em http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/fraldas-livros-423723.shtml Acesso em 03 fev. 2016. 





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