quarta-feira, 4 de março de 2015

IMAGEM CORPORAL

Recém-saídos do que Jacques Lacan denominou como estádio do espelho (até mais ou menos os seis meses de vida, quando o bebê sente-se como parte de um corpo fragmentado, completado por sua mãe), os pequenos do Infantil 1 seguem adquirindo mais mobilidade e sofrendo influências do ambiente. Assim, cada bebê começa a se perceber como um ser distinto. Quando colocado em frente a um espelho, ele progressivamente reconhece a imagem refletida de seu corpo e é a partir dessa experiência que o "eu" começa a ser construído. Espelhos ajudam a criança a ter consciência dos limites do próprio corpo e a observar os próprios movimentos, diferenciando-se dos colegas e do ambiente. A fixação de três grandes espelhos no pátio do CEI Almerinda de Albuquerque, além dos já existentes nas salas, foi a primeira providência tomada antes do iniciar o projeto Eu, Você e os Outros. Colocados na altura das crianças, já estão sendo utilizados em atividades de reconhecimento da própria imagem. A educadora Manuela Nepomuceno, depois de contar a história O Mistério da Caixa Vermelha (que traz um espelho na última página), disponibilizou diferentes tipos de espelho (em caixas, com pequenas molduras, em suportes de maquiagem, etc.) e, finalmente, levou os pequenos ao pátio para que tivessem contato com a imagem do próprio corpo.


















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