segunda-feira, 27 de novembro de 2017

GENTE DE MUITOS ANOS

O CEI Almerinda de Albuquerque iniciou hoje as atividades do projeto Gente de Muitos Anos, título que tomamos emprestado do livro de Malô Carvalho.

1. IDENTIFICAÇÃO: Projeto “Gente de Muitos Anos”.

   2. GRUPOS ENVOLVIDOS: Educadoras, crianças e famílias do CEI Almerinda de Albuquerque

   3. PERÍODO: 27 de novembro a 08 de dezembro de 2017.

   4. JUSTIFICATIVA

O CEI Almerinda de Albuquerque começou a participar, no ano de 2016, do projeto intergeracional “Contando e Encantando: Crianças e Idosos Como Protagonistas”, iniciativa da Secretaria Municipal de Educação de Fortaleza. Dentre as ações do projeto, a turminha visitou a Instituição de Longa Permanência Para Idosos Casa e São Vicente de Paulo, em outubro de 2017 e teve a oportunidade de interagir com as internas, momento importante para quebrar barreiras geracionais, vencer preconceitos e favorecer um convívio mais amoroso das crianças com os idosos.
Algumas de nossas crianças moram com os avós e muitas delas com pais e avós na mesma casa. Sendo assim, é fundamental que conheçam o processo de envelhecimento, valorizem os saberes dos idosos e convivam com eles de forma harmoniosa. Na tentativa de  contribuir para que isso ocorra, as educadoras do centro criaram o projeto Gente de Muitos Anos, título de um livro de Malô Carvalho, que chama a atenção para os direitos dos idosos.

  5. OBJETIVO GERAL

● Levar a criança a refletir sobre as mudanças que ocorrem nas pessoas com a passagem do tempo, por meio de atividades lúdicas e de vivências com a participação de idosos.

5.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Levar a criança a:
● Identificar as mudanças físicas que ocorrem no processo de envelhecimento.
● Despertar a curiosidade acerca dos saberes dos idosos
Reconhecer os idosos como sujeitos de direitos
● Conviver com os idosos de forma harmoniosa

6. EXPERIÊNCIAS

Em atendimento ao Inciso V, art. 7º, da Resolução Nº 05 do Conselho Nacional de Educação, durante o desenvolvimento do projeto serão garantidas às crianças experiências que promovam a construção de “novas formas de sociabilidade e de subjetividade comprometidas com a ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta e com o rompimento de relações de dominação etária, socioeconômica, étnico-racial, de gênero, regional, linguística e religiosa”. (GRIFOS NOSSOS)

7. ESTRATÉGIAS

* Envio de bilhetinhos aos pais solicitando informaçoes sobre os idosos que fazem parte da família e convivem com a criança. (Usar dados nas rodas de conversa)
* Exibição de vídeos e fotos de idosos em diferentes atividades (Incentivar a fala das crianças acerca das gravuras).
* Rodas de história (Gente de Muitos Anos, de Malô Carvalho, Dona Chica Chicabum, de Ítalo Castelar, Era uma vez três velhinhas, de Anna Cláudia Ramos, Um menino pé de quê?, de Sérgio Neo, A Casa Sonolenta, de Audrey Wood, Abença, Vovó, de Domar Vieira da Silva, O Dedal da Vovó, de Lúcia Pimentel Goés, A Cesta de Dona Maricota e O Grande Rabanete, de Tatiana  Belinky. O Bolo da Vovó, de Arlete Alonso, Chá das Dez, de Celso Sisto, e Um Amor de Família, de Ziraldo.
* Confecção de painel com fotos antigas e recentes das crianças (Conversar sobre as mudanças que acontecem ao longo do tempo). Sugere-se que as educadoras incluam suas prórpias fotos no painel.
* Montagem de quebra-cabeças de sequência temporal.
* Atividades de sensibilização frente ao espelho
* Produção de desenho orientado (Meu avô, minha avó etc.) 
* Visita de idosos da comunidade ao centro (entrevista, contação de histórias, dança etc.)
* Encenação de peça teatral (educadoras e crianças) inspirada no livro Era uma vez três velhinhas, de Anna Cláudia Ramos.
* Confecção de obra de arte com dedal de costura.
* Pintura de máscaras de idosos.
* Teatro com fantoches (família)
* Aula de culinária (receitas do tempo da vovó)
* Produção e entrega de cartões aos idosos que moram no entorno da instituição.

8. AVALIAÇÃO

A avaliação acontecerá durante todo o projeto, a partir da observação do envolvimento das  crianças nas diversas atividades sugeridas. O educador deve observar e registrar os avanços e dificuldades das crianças, notadamente no que se refere à interação social e à oralidade.

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